sábado, 7 de março de 2015

cap.5


Angelina on
Sam estacionou sua moto em uma vaga e logo saímos da mesma. No caminho para a escola fiquei contando a ele o que aconteceu na semana que ele não apareceu e também falei sobre o Michael e o nosso beijo, Sam estremeceu um pouco e falou que eu tenho que ir com calma.
- Sam eu não estou entendendo. – disse lhe entregando o capacete reseva.
- Não estou dizendo para não ficar com ele, só para ir com calma. – respondeu tirando a sua jaqueta de couro preta e colocando na mochila.
- Mas foi você que me incentivou, lembra? Lá na festa na primeira semana de aula.
- Agora eu estou dizendo para ir devagar. – revirei os olhos.
Como o Sam pede para eu fazer uma coisa e depois muda de ideia? Eu não entendo, ele sabe que eu gosto muito do Michael e pede agora para eu ir com calma?
- Olha que o meu gay favorito finalmente veio! – ouvimos Taylor gritar e ela correu para perto da gente o abraçando. Ela me olhou. – Que cara fechada é essa Angie?
- É que ela ficou com o Michael ontem. – ela me olhou confusa.
- E você não está feliz com isso? Você não gostava do Michael?
- Gostava e ainda gosto... e muito. Mas é que o perito em amor me incentiva no dia da festa a me aproximar dele e quando eu finalmente fico com o cara que gosto ele pede para ir com calma. – respondi.
- Por que mudou de ideia? – ela se pôs ao meu lado.
- Não é mudar de ideia, você está solteira pela primeira vez dês do Andrew há cinco meses, e para todos os garotos é novidade você está solteira... e cá entre nós, você ainda é virem. – eu ia falar uma coisa, mas ele interrompeu. – Você tem que explorar as possibilidades.
- Porque isso é a minha cara, não é? – disse irônica. - Sério o que você não está nos dizendo?
- É uma bobagem. – Taylor bufou.
- Sam, fala logo! – ela quase gritou.
Ele suspirou, estava demorando um pouco para falar – Quando apertei a mão do Michael tive um pressentimento.
- Só isso? – perguntamos juntas.
-Foi ruim mesmo!
- É aquele assunto de médium ou bruxaria de novo? – disse Tay.
- Só estou preocupado okay? Você é a minha melhor amiga, e não vai fazer nem dezoito para eu me livrar de você.
- Serio, eu estou bem. Você sabe que tem sido um ano difícil para mim, mas agora tudo está voltando ao normal. – eles sorriram para mim e me abraçaram.
 Tudo vai voltar a melhorar agora porque a minha avó estar muito melhor e vai receber alta em poucos dias. Eu estou começando a achar que as coisas estão voltando ao normal outra vez, e o Michael faz parte disso. Eles não conhecem o Michael como eu conheço, ele é uma ótima pessoa. Andamos até a entrada da escola, mas alguém parou em nossa frente.
Era o Michael.
- Bom dia Angie. Bom dia Tay e Sam.
- Eu vou indo, tem teste de futebol e eu quero me inscrever. Vejo vocês duas mais tarde. – Sam saiu sem olhar para trás.
- Eu vou ir com ele. – Taylor disse para mim. – Bom dia para você também Michael. – E correu atrás do melhor amigo o chamando.
Eu fiquei olhando Michael enquanto o mesmo olhava para a Taylor correndo ate a entrada da escola perseguindo Sam, quando virou-se para mim corei violentamente por ter me lembrado do dia anterior, desviei o olhar dele e olhei para o chão. Ele riu abafado e deu um beijo em minha testa.
- Queria saber se você quer ir na minha casa para jantar com a gente, sabe que o convite da minha mãe ainda está de pé... e também o Sam e a Taylor vão para lá também. – ele hesitou um pouco.
- Eu acho que o Sam e seu pai não vão com a minha cara. – revirei os olhos.
- Isso é encenação do Sam e o meu pai só está querendo ser protetor, quando ele te conhecer ele vai te adorar. – sorrimos.
- Então está marcado, vou jantar na sua casa com um amigo que não gosta de mim e com um pai super protetor. – rimos.
Então seguimos um dia de escola normal simples, mas eu estava muito ansiosa para chegar logo de noite. Tenho certeza que meu pai vai adorar o Michael, mesmo a gente não ser nada ainda, infelizmente. Meu pai sempre foi muito protetor quanto o assunto é garotos,menos com o Sam ele se acalmou bastante quando soube que ele era gay. Quando o assunto é namorados meu pai pensa que eu tive só dois, mas eu tive quatro por que os outros que eu tive com certeza meu pai nunca iria aprovar.
A ultima aula era de educação física o professor dividiu a turma em meninos e meninas os meninos ficaram jogando futebol e as garotas voleibol. Eu vão sou muito boa em esportes e não tenho uma força muito boa então eu fico sempre sentada na arquibancada, o melhor é que em educação física não reprova. Estava vendo o jogo dos meninos, eu precisava ver Sam pagando mico ele não muito bom com futebol, e o nosso professor tem um preconceito com gays e ele está tentando transformar Sam em hetero novamente.
Sam estava no gol, em goleiro até que ele era bom na maioria das vezes pegava as bolas, mas quando ele se jogava no chão para se defender ele reclamava por talvez ele tenha quebrado uma unha ou ter ralado o braço. Ele estava no time com o Calum e Ashton com mais alguns garotos e Michael e Luke estavam no outro com outros meninos. Um garoto do time de Michael chutou a bola com muita força que bateu na costela de Calum e o mesmo caiu de costas com o braço atrás no chão.
Narradora on
Calum sentiu seus dedos e seu braço quebrado, ele ainda estava caído no chão e o treinador chegou perto dele.
- Você vai sobreviver Hood? – ele perguntou.
- Vou sim, senhor. – o professor saiu de perto e Calum se levantou.
Ele sentiu mesmo o seu braço quebrado e seus dedos ele colocou seus ossos no lugar e voltou a correr atrás da bola. Angelina estava vendo tudo, mas não percebeu que o braço do garoto estava quebrado. Michael sabia o que ele é e o mesmo sabia o que Michael é, e os dois sabiam o que Angelina é. Michael pensava que Calum também estava ao lado de lúcifer, por isso não tentou nada com ele.
O professor deu tempo para todos irem no banheiro ou beberem água. Calum ainda sentia a dor que sentia há um mês ele entrou em um banheiro onde não tinha ninguém e tirou a sua blusa olhando-se no espelho podendo ver o corte feito por três garras em seu abdômen que estava vermelho por causa da bolada que levou.
Angelina estava indo para o banheiro feminino quando viu o garoto no masculino e logo viu a ferida que estava em seu abdômen e se assustou com o tamanho dela. Se lembrava de ter visto ela em algum lugar, mas deixou para lá quando se lembrou que ele tinha levado uma bolada no abdômen e o ferimento ficou muito vermelho, então decidiu entrar.
- Calum?! – ela entrou no banheiro.
- Angelina?! – ele se assustou com a garota. – O que você está fazendo no banheiro masculino?
- Qual é Calum? Banheiro é banheiro não tem diferença. – ela disse se aproximando do garoto. – O que aconteceu com você? Que cortes foram esses?
- Nossa, o Mike não mentiu mesmo dizendo que você é muito curiosa. – ela arregalou os olhos e sorriu boba.
- O Michael fala de mim? – Calum sorriu da cara dela, a mesma logo voltou a realidade. – Quero dizer, dá pra você falar o que aconteceu com você?
- Não posso, é pessoal. – ele falou colocando a sua camisa de volta. – Me desculpe, eu queria contar pra você porque sei que você guarda segredo... mas não posso. – e saiu.
Calum correu de volta para o campo e encontrou Luke, percebeu que ele estava procurando alguém então resolveu perguntar.
- Procurando o amor da sua vida Luke? – debochou do garoto e o mesmo riu sarcástico.
- Eu estou procurando a Angelina se você quer saber. – Calum fez cara de confuso.
- Você não está afim da Taylor?
- Claro que estou, mas a Angelina é minha amiga... não posso ficar falando com ela? – Luke começou a andar até o campo enquanto Calum o olhava desconfiado.
A verdade é que desde que a Angelina fez dezesseis anos Luke viu a garota com outros olhos também. Ele percebeu que a garota estava mais bonita, com mais corpo e começou a sentir algo diferente. Mas ele escolheria a Taylor, sempre vai ser a Taylor. Ele viu Angelina andando em direção a quadra e olhou para dentro e viu Taylor jogando vôlei com algumas meninas.
- Hemmings, presta atenção na bola. – o professor chamou a atenção do garoto e o mesmo voltou a correr pelo campo.
Michael prestava atenção por onde Luke olhava e começou a sentir um aperto em seu peito e sabia exatamente o que estava sentindo, e só sentia isso por uma única garota. E ele não pode deixar Luke chegar perto dela, nunca.
Angelina on
Sai do banheiro já de banho tomado e estava indo para casa junto com o Sam, Taylor iria chegar mais tarde ela vai resolver uns problemas de família. O meu melhor amigo surtou quando soube que eu tinha convidado o Michael para jantar com a gente e eu expliquei que minha mãe tinha chamado antes, mas ele não acreditou.
Estávamos arrumando a mesa, quando meus pais chegaram, meu pai subiu para o seu escritório e minha mãe entrou na cozinha com as compras e nos cumprimentou. Enquanto eu fazia a sobremesa minha mãe e Sam ficavam conversando e rindo, eles sempre se deram muito bem a minha mãe ficou um pouco decepcionada quando soube que ele é gay.
- Eu estou muito feliz que você e a Taylor vão jantar conosco hoje a noite, você sabe que eu adoro a presença de vocês. – dizia minha mãe com um sorriso enorme no rosto.
- Também gostamos muito de ficar aqui, Katherine. – Sam respondeu sorrindo também. – Katherine, você acha certo a sua filha chamar um garoto, hetero, para jantar com a gente sem pedir a sua permissão? – ele me olhou com um sorriso debochado esperando a minha mãe concordar com ele.
- Está falando do Michael Clifford? – ela perguntou e o mesmo murmurou um “uhum” – Tudo bem ele vir, eu o convidei para o jantar de ontem mas ainda bem que ele vai vir hoje. Ele também é outra ótima companhia para a Angie. – Sam fechou a cara para ela o que me fez rir da cara dele. – E finalmente ela tem um homem como amigo. – ela me lançou um olhar malicioso. - Não é, Angelina?
Não é a primeira vez que minha mãe fala sobre garotos, ela sempre gosta quando tenho um garoto como amigo, mas ela sempre pensa que um dia vamos namorar e ela sempre tem razão sobre isso. Mas não acho que com o Michael vá ser a mesma coisa, tudo bem que nos beijamos no dia anterior, mas não acho que ele sinta alguma coisa por mim... mas foi ele que me puxou e me beijou... é melhor eu não criar muitas esperanças sobre isso, mas eu gosto mesmo muito dele.
- Era para eu ficar ofendido com a palavra “homem”? – Sam perguntou para minha mãe. – Porque não deu certo.
- O Clifford vem para jantar? – meu pai falou entrando na cozinha.
- Pai, o senhor não o conhece muito bem para chama-lo pelo segundo nome. – disse assim que ele deu-me um beijo na testa. – E sim, ele vem para cá para jantar... o senhor também o convidou ontem, não se lembra?
- Ontem foi ontem, hoje é hoje. Você sabe que eu mudo de opinião muito rápido. – ele tentou pegar um pouco da sobremesa que estava fazendo, mas eu não deixei e bati em sua mão.
- Mas eu não mudo querido, querido. – minha mãe disse e meu pai também fechou a cara para ela.
Alguns minutos depois a campainha tocou e minha mãe foi atender ela voltou com um sorriso enorme no rosto e atrás dela estava Michael, ele chegou bastante cedo, Sam hesitou-se assim que o viu então pediu para ele terminar de fazer a sobremesa e eu ir falar com o Michael. Ele estava com a mesma roupa que foi para a escola, mas ele estava com um casaco de couro preto agora.
- Oi Michael. – o abracei. – Você chegou cedo.
- É, eu queria passar mais tempo com você. – eu corei violentamente e nos separamos do abraço.
- Mas tempo é o que resta nesse mundo. – disse meu pai se aproximando de nós. – Olá Clifford.
- Olá senhor Agnes, boa noite. – meu pai balançou a cabeça como comprimento e saiu da cozinha.
- Se prepare o meu pai vai fazer varias perguntas sobre a sua vida durante o jantar, por isso que irá ter sobremesa meu pai fica muito concentrado em coisas doces e quando ele acaba vai logo dormir... isso é só para você ter um pouquinho de paz e sem perguntas.
- Não tudo bem ele fazer isso, é assim que pais protetores fazem não é? – ele deu de ombros sorrindo.
- Nunca me disse que ele tinha um sorriso lindo, filha. – minha mãe se aproximou de nós.
- Mãe! – exclamei.
- Pelo menos ele é melhor do que os outros que você teve... até o cabelo azul o deixa estiloso. – ela saiu e eu fiz cara de confusa.
- Cabelo azul? – olhei para debaixo do boné e era verdade ele tinha pintado o cabelo de azul. – Você pintou o cabelo outra vez?
- Sim. – ele riu. – Eu pintei quando voltei da escola, ficou meio desarrumado então estou de boné.
Eu rir junto com ele. Mais alguns minutos se passaram e Taylor chegou. O jantar começou bem, meu pai ficou fazendo perguntas que ele sempre fez para o Michael “Onde ele nasceu?” “Aqui mesmo em Sydney”, “Então você saiu daqui?” “Sim, fui morar nos Estados Unidos com a minha família”, “O que ele pretende fazer quando se formar?” “Eu vou dar aulas de guitarra para pagar a faculdade” e muitas outras coisas. Meu pai me surpreendeu com uma frase que nunca o ouvir dizer.
- Gostei de você garoto. – arregalei os olhos e olhei sorrindo para Michael, o mesmo estava sorrindo para meu pai.
- Muito obrigado, senhor Agnes. – ele olhou para mim e piscou o olho me fazendo corar. – Agora, se não for incomodo, eu queria também saber mais sobre a família e os amigos da Angie.
- Eu e o pai da Angie trabalhamos como empresários, estamos sempre viajando e quase nunca temos tempo para ela. – ela me olhou com um olhar triste junto com o meu pai. - Por isso que viemos para a Austrália, para ficar mais perto dela, porque viajamos mais para a Ásia.
- A família do Sam é da Nova Zelândia. – falei assim que percebi que ele não falaria nada. – Ele é descendente de bruxos.
- Sério? Isso é muito legal Sam. – Michael disse.
- É, mais isso é bobagem... esse negocio não existe mais.
- Antigamente os bruxos eram mais poderosos do que qualquer criatura do universo. – percebi Sam dar um sorriso de canto. – E aposto que ainda existem. – olhei para Sam e vi os seus olhos brilhando.
- Sam, nem pense nisso. – falei para meu amigo, o que fez todo mundo que estava na mesa rir.
- Michael é melhor se preparar, a Angelina pode ser santa mas ela pode ser super agressiva verbalmente e fisicamente quando ela quer. – disse minha mãe ainda rindo.
- Isso me fez lembrar a TPM dela ano passado. – Taylor disse e a mesma riu com o Sam.
- Angelina Agnes com TPM e ser agressiva? Não consigo imaginar isso.
- É totalmente verdade, ano passado na escola com a velha professora de sociologia. – todo mundo riu.
Flashback on:
Estava andando pelos corredores, Sam e Taylor estavam um pouco afastados eles admitiram que ficam com medo de mim quando estou de TPM. Estava ótima indo em direção ao meu armário quando ela me chama.
Angelina! Angelina! – ouvi a voz da minha antiga professora de sociologia vindo em minha direção o que me fez revirar os olhos.
- Puta merda! – tentei me esconder atrás da maquina de refrigerante, mas não deu certo, então me aproximei dela de braços cruzados. – Oi senhora Collins, tudo bem? – “Ai meu deus, para que fui perguntar?”.
- Que bom que perguntou, você sabe que eu tenho um problema serio no estomago não é? – prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e suspirei fundo.
- Sim senhora Collins, a senhora me contou a sal vida inteira.
- Você sabe que ele não deixa soltar, não é? Ai eu tomava vários remédios para soltar.
- E ai?
- E ai soltou. – revirei os olhos novamente.
- Nossa senhora, deve ter saído fezes até da década de setenta.
- Agora eu não sei o que faço para controlar essa situação. – ela arrumou seu casaco no ombro.
- Compra uma frauda geriática, o que você acha?! – disse sem paciência e sai andando.
Flashback off:
- Eu não acredito que você falou grossa com uma velhinha. – disse Sam rindo junto com os outros e eu estava praticamente envergonhada.
- Ela realmente mete muito medo quando está de TPM. – pronunciou meu pai.
- Eu não meto tanto medo assim. – disse emburrada.
...
Não estava conseguindo dormir muito bem. Sam e Taylor dormiam junto comigo em minha cama, eu me encontrava na ponta esquerda da cama. Escutei o barulho de alguma coisa batendo na janela, olhei para a mesma e tinha alguém jogando pedras nela. Levantei-me da cama e andei até lá e abri. Vi um ser de cabelo azul, chamado Michael, com a mesma roupa que estava usando no jantar e estava segurando algumas pedras assim que me viu sorriu, e fez um gesto com a mão pedindo para descer. Fui até o guarda-roupa e tirei de lá um short de malha, já que eu dormia só com um blusão da Batman todas as noites, amarrei a parte de baixo para ela não ficar tão grande, sai do meu quarto e desci as escadas sem fazer barulho para não acordar nem meus pais e nem meus amigos.
Sai de casa indo em direção ao garoto que estava parado perto de seu carro e que ainda não tirava aquele enorme sorriso por nada.
- Eu pesava que você dormia de camisola. – deu um sorriso de lado e com um olha malicioso, me fazendo revirar os olhos. – Você realmente tem belas pernas.
- Ok. O que você está fazendo aqui seu maluco? – perguntei me aproximando.
- Eu queria ficar mais tempo com você. – ele encostou-se em seu carro e me olhou de novo e segurou a minha mão quando já estava próxima dele
- Mas no jantar passei o tempo todo com você.
- Mas não foi tempo o suficiente, eu gosto muito de estar com você Angie. – sentir meu rosto esquentar muito o que o fez sorri e por a mão em meu rosto.
- Você gosta de me deixar assim, não é? – ele riu fraco e me puxou para perto dele colando as nossas testas.
- Assim como? – colocou as duas mãos em minha nuca.
- De me deixar corada e envergonhada.
Ele trocou as posições me deixando prensada no carro, suas mãos ainda estavam em minha nuca e as minhas em seus pulsos cheios de pulseiras. Ele mudou sua direção de olhar dos meus olhos para os meus lábios.
- Talvez eu goste mesmo, anjinho. – ele disse antes de puxar a minha nuca e me beijar.
Não precisava nem pedir passagem da língua nós dois logo cedemos, o beijo era muito calmo e carinhoso, ele tirou uma de suas mãos e colocou em minha cintura me puxando para mais perto dele. Coloquei as minhas duas mãos atrás de suas orelhas perto da nuca e comecei a massagear aquela parte, coisa que eu sempre faço quando gosto de um beijo ou quando realmente amo uma pessoa.
Acho que se alguém me perguntar se eu beijei o Michael porque gostei do beijo ou porque eu amo ele, eu diria que era os dois. É estranho, conheço Michael há um mês, mas mesmo assim penso que conheço ele há milênios, mesmo eu sentindo que é rápido de mais para isso eu não quero parar. Por isso eu não quero falar isso para ele agora, e se ele não sentir o mesmo?

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